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O menino tentou esconder as mãos de mim no ônibus escolar — e quando as vi, meu coração apertou

😨😵 O menino tentou esconder as mãos de mim no ônibus escolar — e quando as vi, meu coração apertou.

Dirijo um ônibus escolar há quinze anos. O trabalho não é fácil, mas as crianças são a razão pela qual me levanto todas as manhãs. Já vi de tudo, mas o que aconteceu na semana passada nunca vou esquecer.

Naquela manhã estava especialmente frio, mas não foi o gelo que me fez parar — e sim um leve soluço vindo do banco de trás do ônibus.

Depois de deixar as crianças, como de costume, caminhei pelos corredores — para ver se alguém não tinha esquecido caderno ou luvas. E de repente ouvi um leve soluço. No canto, junto à janela, estava um menino de cerca de sete anos. Jaqueta fina, mochila no chão.

— Ei, amiguinho, o que você está fazendo aqui? — perguntei.

Ele não olhou para mim, escondendo as mãos nas costas.
— Eu… só estou com frio — sussurrou.

Ajoelhei-me ao lado dele.
— Mostre as mãos, pequenino.

😨😱Ele as estendeu lentamente. Congelei ao olhar para suas mãos — algo se partiu dentro de mim.

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Ajoelhei-me ao lado, sentindo que algo estava errado.
— Mostre as mãos, pequenino — pedi baixinho.

Ele hesitou por um longo tempo. Depois, lentamente, estendeu-as. Pequenas mãos tremiam — pele rachada, azulada, com pequenos arranhões. Parecia que um toque e elas se desmanchariam como gelo.

— Onde estão suas luvas? — perguntei, tentando não deixar a voz tremer.

— Rasgaram… — ele baixou os olhos. — Minha mãe disse que vai comprar novas quando puder. Elas já tentam… Eu vou esperar. Só queria esquentar um pouco as mãos aqui. Lá fora está muito frio.

Algo apertou meu peito. Olhei para aqueles dedinhos e percebi que ele não deveria esperar.

— E se não precisar esperar tanto? — disse, tentando sorrir. — Vi boas luvas e um cachecol na loja perto da escola. Vou comprar para você, tudo bem? Por enquanto, coloque as minhas. São grandes, mas quentinhas. Deixe as mãos esquentarem um pouco… até nosso próximo encontro.

Ele ergueu os olhos para mim e de repente sorriu — tímido, agradecido.
Naquele momento, senti que, junto com suas mãos, meu coração também se aqueceu.

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