😨😨 Eu confirmei a autenticidade da pintura, mas durante o leilão uma garota revelou que era uma falsificação, e eu, num instante, me tornei um impostor. A única chance de salvar minha reputação era encontrar os verdadeiros responsáveis por essa encenação.
Eu sou o decano mais jovem de arte contemporânea na história da cidade. Minha palavra é lei. Se eu digo que uma pintura é autêntica, os milionários nem fazem perguntas — apenas assinam os cheques.
A última terça-feira deveria ter sido o meu triunfo: no leilão apresentariam “O Eclipse”, um suposto tesouro perdido dos anos 1950, avaliado em 12 milhões.
O salão estava cheio: colecionadores, magnatas, celebridades. Os lances iam com força, meu coração batia acelerado: seis meses examinando pinceladas, pigmentos, origem — minha reputação dependia dessa pintura.
— Doze milhões! Uma vez… — ouvi no salão.
E de repente:
— É UMA FALSIFICAÇÃO!
A voz surgiu do fundo. Uma garota de uns treze anos, com uma mão pequena, trêmula, mas decidida, apontou para a pintura:
— Olhem o canto inferior direito! O vermelho não contém cádmio, esse pigmento não existia antes de 1978! O artista morreu em 1965!
O salão ficou em silêncio. O principal interessado exigiu: “Deixem-na falar.” Eu senti um frio na espinha — isso podia destruir minha carreira. Aproximei-me da obra, peguei a lupa, um erro microscópico no pigmento… ela estava certa.
A garota rompeu a barreira e subiu ao palco. Pequena, assustada — mas firme.
— Quem é você? — sussurrei.
Ela me olhou como se tivesse pena de mim.
— Eu sou a filha do artista — disse. — Ele terminou essa pintura hoje de manhã… na nossa garagem.
Meu mundo desabou.
Se isso era uma falsificação, onde estava a verdadeira pintura?
E por que justamente eu estava ali, diante da multidão, parecendo um golpista tentando vender algo que não valia nem um dólar?
😱😱 Eu tinha apenas uma chance de salvar meu nome — encontrar quem estava por trás desse espetáculo.
Porque a garota não apareceu ali por acaso.
E os verdadeiros vigaristas estavam em algum lugar na sombra… observando minha vida desmoronar.
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E no momento em que o salão murmurava, e a garota estava diante de mim com os olhos cheios de compaixão, tudo finalmente se encaixou. Aquilo não era um escândalo acidental. Era uma armadilha. E eu sabia a quem isso beneficiava.
Meu principal concorrente — o homem que há anos sonhava em ocupar meu lugar — vinha tentando minar minha reputação fazia muito tempo.
Mas agora ele tinha ido mais longe: a falsificação, a “filha do artista”, o momento perfeitamente calculado. Ele entendia que depois de um fracasso desses, minha carreira seria destruída.
E no pior dos casos, poderiam até me transformar no culpado e me mandar para a prisão por fraude.
Ele queria me tirar do caminho de uma vez por todas.
Mas se enganou em uma coisa: eu não pretendia afundar em silêncio.
Se ele decidiu jogar sujo — eu iria até o fim para descobrir a verdade e destruir o jogo dele com a mesma frieza implacável.


