😵😲Durante vários dias seguidos, encontrei palitos de dente na fechadura da minha porta e pensei que fosse apenas travessura das crianças da vizinhança — até instalar uma câmera e ver quem realmente estava acabando com a minha paciência. Não liguei para a polícia — eu tinha algo muito melhor para alguém que gosta de brincar de jogos estranhos.
Quando voltei para casa após um turno exaustivo, sonhando apenas com um banho quente e silêncio, a porta de repente se recusou a abrir. A chave travava, como se a fechadura tivesse decidido declarar guerra contra mim. Eu estava prestes a xingar o prédio inteiro quando notei algo minúsculo preso na fenda.
Um palito de dente. Inserido com cuidado, quase profissionalmente, no cilindro da fechadura.
No começo, pensei que fosse uma brincadeira boba dos adolescentes da vizinhança. Mas quando tudo se repetiu no dia seguinte, ficou claro: alguém estava fazendo aquilo de propósito.
Chamei meu irmão. Ele examinou a fechadura com a seriedade de um especialista e disse:
— Sim, alguém fez isso de propósito — disse ele, puxando aquele maldito palito.
Consegui entrar. Suspirei aliviada.
— Talvez sejam crianças? — tentei acreditar.
— Não. Crianças não são tão precisas assim.
Eu e meu irmão decidimos instalar uma câmera de vigilância.
Naquela noite, eu estava sentada no carro olhando para o celular quando, às 19:14, chegou uma notificação.
Abri o vídeo… e meu coração despencou.
Na tela — meu ex. A pessoa que eu esperava nunca mais ver. Aquele que sabia sorrir e mentir ao mesmo tempo.
Ele estava diante da minha porta e, de forma metódica, quase fria, empurrava um palito na fechadura.
😏😮Depois da terceira vez, eu fervia de raiva. Mas não liguei para a polícia. Não. Eu tinha meu próprio plano. Precisava entender por que ele estava fazendo aquilo.
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Eu não chamei a polícia. Em vez disso, meu irmão — que tinha alguma experiência com pequenos “dispositivos de ruído” — e eu preparamos pequenos, mas potentes disparadores, como estalinhos que explodem assim que alguém toca na fechadura.
No dia seguinte, eu o vi novamente na porta. Ele claramente achava que poderia repetir o truque. Assim que sua mão tocou a fechadura… pá! Os pequenos dispositivos explodiram um após o outro, produzindo um estrondo que ecoou por todo o pátio.
Eu mantinha o celular na transmissão ao vivo. Cada grito, cada salto para trás era visível para todos: amigos, colegas, conhecidos. Sua autoconfiança desapareceu na mesma hora, substituída por medo e vergonha.
Todo aquele espetáculo virou contra ele: amigos se afastaram, colegas trocaram olhares, e sua tentativa de me assustar virou uma humilhação pública.
Eu simplesmente fiquei ali, observando, sentindo uma vitória silenciosa. Nada de polícia, nada de ameaças — apenas minha preparação e os erros dele, que o expuseram para todos.


