😨😲 A minha filha pedia cada vez mais para descer longe da escola. Pensei que fosse timidez, mas quando descobri o verdadeiro motivo… o meu mundo desabou.
Todas as manhãs o mesmo ritual: levo a minha filha à escola e depois corro para o trabalho. Depois que a mãe dela nos deixou, vivi apenas por ela. Trabalhava até à exaustão, só para que estudasse numa boa escola, para que tivesse um futuro que eu nunca tive.
Mas algo mudou.
Ela parou de sorrir de manhã, pedia para descer longe da escola, como se tivesse vergonha de mim. Culpei a idade, as inseguranças da adolescência… até que começaram as dúvidas — talvez houvesse algo mais por trás.
Um dia decidi verificar.
😱😵 Esperei que ela entrasse na escola e fiquei por perto. Depois de uns dez minutos ela saiu pela porta dos fundos — rápida, olhando ao redor com cautela. Entrou num carro preto, onde já a esperavam. Meu coração gelou.
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Fiquei ali, paralisado. Ao volante estava ela — a mulher que um dia foi embora, deixando-nos sozinhos. A minha ex-mulher.
A minha filha me viu, empalideceu e ficou imóvel.
— O que significa isso? — escapou da minha boca. — Estás a encontrar-te com ela às escondidas?!
Ela não respondeu. Apenas lágrimas nos olhos e lábios trémulos.
Mais tarde, em casa, confessou: a mãe já lhe escrevia há algum tempo. Primeiro só cartas, depois encontros — breves, secretos.
«Eu não sabia como te dizer — sussurrava — Tinha medo que tu proibisses…»
No início eu proibi mesmo. Gritei, bati a porta. Mas depois fiquei muito tempo sozinho, olhando para a parede. E percebi: não tenho o direito de privá-la daquilo que eu próprio perdi — uma família.
Na manhã seguinte sentámo-nos lado a lado, em silêncio.
Eu disse:
— Se precisares da tua mãe… não te escondas.
Ela me abraçou. E naquele momento eu entendi — uma criança não precisa de um pai perfeito nem de uma mãe perfeita, mas apenas de duas pessoas que ainda saibam amá-la, apesar de tudo.

